Pela fresta da janela
vejo no céu, nuvens brancas...
espalhadas.
Larguei minha mesa
cheia de papeis e livros...
espalhados.
Multiplicam-se no silêncio
devaneios e lembranças...
Palavras.
Não me importo mais
com a desordem, agora
Palavras.
Não me importo mais
com a desordem, agora
ninguém me censura.
Sou Mulher, sou livre,
ninguém mais me poda.
Eu espalho e recolho...
Vivo da forma que me agrada
as horas e meus dias.
Sou Mulher, sou livre,
ninguém mais me poda.
Eu espalho e recolho...
Vivo da forma que me agrada
as horas e meus dias.
Agora sou...
Dona do meu nariz!
Elisa Alderani
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