Abre-se
o dia, madrugada fria...
Da
minha janela admiro
a
estupenda obra
que
a natureza me oferecia...
a
florada do Ipê como uma prenda.
Buquês
rosados, explodindo eu via...
brilhando,
ornavam a árvore de renda.
Tão
belos, que o preto galho, escondiam
são
tantas flores vibrando em oferenda,
nos
meus olhos brilhavam
de
luz encantadora!
Pássaros
felizes em revoadas...
na
doce brisa das manhãs afora...
Minha
bela árvore, hoje está rosada...
com
flores, que amanhã serão pisadas.
Pra’
quem talvez, nem te viu, na calçada.
Elisa
Alderani
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