Na lembrança de nossas vidas
No cruzamento de nossos sonhos
Revivo as cicatrizes das feridas
Resultantes de um amor vivido
Que não fora mais que ilusão.
Num frenético vai e vem
De tentativas
Num sentimento ferido
Pela vida dividida.
Busco uma volta, talvez curativa
Que embaça-me o ser
Navego num mar de incertezas
Sinto-me bater e voltar
Num êxtase de dúvidas
Visão salpicada de estrelas
Confundem a mente.
Para libertar-me procuro a lua
E esse luar onde está?
E nesta ciranda constante
Na missão de recompor-me
Num enlevo reconfortante
Entrego-me com ternura
Neste espaço virgem
Para terminar a minha cura
E viver sem ti.
Leda Pereira
terça-feira, 16 de março de 2010
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